Mulheres e Meninas na Ciência têm dia internacional
Projetos visam incentivar maior representatividade das mulheres na produção científica
Desde 2015, no dia 11 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas na expectativa de chamar atenção e mudar a representatividade das mulheres nas carreiras científicas.
Embora os números venham crescendo, em 2018 apenas 35% das estudantes do mundo estavam em áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. O dado, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), está no estudo ‘Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática’.
Outra realidade preocupante é que a presença de mulheres vai diminuir quanto mais altos são os níveis de pesquisa. Na concessão de bolsas para Iniciação Científica as mulheres são maioria, 55% do total, no mestrado este número cai para 52%, e no doutorado chega a 50%. Mas, segundo dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), nas bolsas de Produtividade em Pesquisa, voltadas a pesquisadores com uma produção científica de destaque em suas áreas de conhecimento, as mulheres são apenas 36% do total.
Na Universidade Federal de Goiás algumas iniciativas desenvolvidas por professoras de diferentes áreas buscam incentivar que mais mulheres ingressem no mundo da pesquisa, ciência, tecnologia, engenharias e matemática. Na celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, a Rádio Universitária conversou com algumas destas professoras. As entrevistas foram veiculadas no programa Intercampus, de 11 a 13 de fevereiro.
No total foram apresentadas três iniciativas em andamento na Regional Goiânia da UFG: “Conversa de Meninas e Engenheiras”, com coordenação na Escola de Engenharia Civil e Ambiental; “Aprender Fazendo”, coordenada na Faculdade de Ciência e Tecnologia, em Aparecida de Goiânia; e “Investiga Menina”, voltada a estudantes negras, sob responsabilidade do Instituto de Química e que trabalham também com recorte de raça.
Na primeira entrevista da série, apresentada no programa Intercampus, a jornalista Ana Flávia Pereira conversa com a professora Karla Emmanuela Hora, coordenadora do Conversa de Meninas e Engenheiras.
Entrevista Profa. Karla Emmanuela:
Na segunda entrevista, a convidada foi a professora Estela Leal Nascimento, do projeto Aprender Fazendo.
Entrevista Profa. Estela Leal Nascimento:
E, na terceira e última entrevista, Ana Flávia Pereira fala com a professora Anna Benite, coordenadora do Investiga Menina.
Entrevista Profa. Anna Benite:
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