Rádio Universitária ganha prêmio da União Brasileira de Escritores

A noite de quarta-feira, 30/11, foi especial para a Rádio Universitária e para a UFG. Com o auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG) lotado, a emissora foi homenageada com a maior honraria concedida pela União Brasileira de Escritores (UBE-GO), o Troféu Tiokô, concedido a personalidades e instituições que se destacam na valorização da cultura em Goiás.

A cerimônia foi aberta às 20h, com homenagens e entrega de diplomas a escritores goianos. O reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, recebeu o prêmio em nome da instituição. Na entrega, ele recordou as dificuldades vividas pela rádio e sua importância para a formação de jornalistas e radialistas no estado. “Pela rádio passaram os principais jornalistas que hoje atuam em Goiás, o que reflete sua importância histórica”.

Um dos homenageados foi o diretor da emissora, professor Luiz Antônio Signates, jornalista que também passou pela rádio na época de sua formação. Ele fez questão de apontar a importância das dezenas de alunos e funcionários da rádio que colaboram diariamente para que a emissora continue divulgando a cultura goiana. “Sem eles essa emissora não existiria”, concluiu.

Rádio Universitária

A Rádio Universitária da UFG, primeira emissora pública educativa do Brasil, completa no próximo mês de setembro de 2012, 50 anos de fundação. Firmou-se ao longo dos anos como um veículo de comunicação educativo-cultural e informativo que se destaca por possuir uma programação pautada pela qualidade musical e pela cobertura jornalística diferenciada.

No final da década de 80, a emissora consolidou sua política acadêmica, firmando-se como laboratório do curso de Comunicação Social da UFG e, posteriormente, como laboratório para cursos de outras áreas do conhecimento, como Música, Engenharia, Informática, entre outros.

 
O que é o Troféu Tiokô

Criado em 20 de março de 1974, o troféu, cujo siginificado é “boneca karajá”, é uma estatueta de bronze com o formato de uma figura humana. Foi inspirado na boneca de cerâmica feita pelos índios Karajás e estilizado pela artista plástica Dina Cogolli. O então presidente da União Brasileira de Escritores (UBE-GO),  escritor Miguel Jorge, propôs, durante reunião da entidade, que o Diploma de Honra ao Mérito, concedido pela UBE-GO às pessoas que se destacavam nas letras e nas artes, fosse substituído por uma estatueta de bronze, proposta logo aceita e posta em prática a partir de então.