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Chave de Ouro

Em 12/04/11 04:01. Atualizada em 24/01/12 08:26.
A 4ª edição do Canto de Ouro se despede com Bel Maia, Juraíldes da Cruz, Camilla Faustino e Pádua nos dias 14, 15 e 16 de abril sempre às 21h

A maior edição de todos os tempos do Goiânia Canto de Ouro se despede esta semana com o décimo quinto elenco, que será formando por Bel Maia, Juraíldes da Cruz, Camilla Faustino e Pádua. Os cantores se apresentam no palco juntamente com uma banda composta por Fred Valle, Marcelo Maia, Edílson Morais, William Cândido, Luiz Chaffin. As apresentações acontecem sempre ás 21h durante os dias 14, 15 e 16 de abril.

O elenco que fecha com chave de ouro esta 4ª edição do Goiânia Canto de Ouro é composto por dois blocos distintos. As duas mulheres Bel Maia e Camilla Faustino, apresentam um som variado que tende ao MPB POP. Já os músicos Juraíldes da Cruz e Pádua, são regionalistas e possuem uma música de raízes ligadas às cantigas de roda ou o próprio forró. Isso mostra que no encerramento do festival o público presente poderá conferir um show que oferece tanto o som tradicional quanto o contemporâneo.

O Goiânia Canto de Ouro 2011 começou dia 13 de janeiro e vai até o dia 17 de abril, englobando 13 semanas de shows com 15 elencos de artistas: entre eles 65 instrumentistas e 68 cantores e cantoras, o que resulta em 58 atrações diferenciadas. Isso significa que o evento superou todas as outras edições e novamente se consagra como o maior festival voltado exclusivamente para a música popular brasileira, batendo inclusive o próprio record de 2010 - onde contou com treze semanas de shows e agora, se apresenta com quinze.

No dia 17 de abril, domingo, ainda acontece a Oficina de Canto com Honorina Barra. Os interessados em participar devem aparecer no Teatro do Centro Muncipal de Cultura às 14h, e não é necessário fazer inscrição.

Conheça um pouco da biografia dos músicos que compõem o 15º elenco:

Bel Maia é cantora e compositora. Tem sua formação musical baseada em festivais e movimentos universitários e ainda participações em iniciativas como o Projeto Pixinguinha, da Funarte, onde Bel Maia estreou como cantora, na década de 80.

Há anos trabalhando com música, a cantora registra como influências não apenas os sons e ritmos típicos de Goiás, mas também a música mineira, africana, o jazz e a world music. Tudo isso faz de seu trabalho algo diferenciado, desde a escolha dos instrumentos, passando pelo repertório e pela elaboração de arranjos sofisticados.

Seu CD de estreia, Rumo Certo, de 2005, ultrapassou a fronteira do Brasil, pois foi vendido no Japão, Alemanha e Estados Unidos. Algumas músicas desse trabalho foram executadas em rádios da Austrália, Goiânia, Brasília e Rio de Janeiro. São 11 faixas com melodias cíclicas, combinadas a ritmos brasileiros e ao melhor do pop. O álbum tem participações especiais do baixista Marcelo Maia, do violonista Luiz Chaffin, e de Silas Fernandes e Pedro Jr. nas guitarras, teclados, bateria, sax, clarinete, berimbau, pandeiro, derbak e calimba. Entre as faixas de Rumo Certo, destacam-se as canções Lugar Nenhum, Longa Espera e Quem Vem Lembrar.

Bel Maia, que lançou seu segundo CD intitulado de Novo Dia, em 2006, segue se apresentando em diversos festivais pelo país. A cantora é uma parceira fiél do Goiânia Canto de Ouro, tendo se apresentado em todas as edições.

Juraíldes da Cruz é cantor e compositor nascido em Aurora do Norte, município hoje do Tocantins. Na infância, ouviu cantigas de roda, folias de reis, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Iniciou sua carreira artística em 1976, quando participou do Gremi, em Inhumas. Depois, esteve presente em mais de cem festivais de música, com destaque para o Festival Tupi de 1979, quando se apresentou com Genésio Tocantins, ao lado de artistas como Caetano Veloso, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Jackson do Pandeiro.

Juraíldes gravou seu primeiro disco, Cheiro da Terra, em 1990, e teve a participação de grandes nomes, como Chiquinho do Acordeon, Sebastião Tapajós, Paulo Moura, Jacques Morelenbaum, Fernando Carvalho, Nilson Chaves, Mingo e Xangai. Suas composições já foram gravadas por Pena Branca e Xavantinho, Xangai, Rolando Boldrin e Margareth Menezes, entre outros.

Em 2000, Juraíldes foi classificado no concurso do projeto Rumos Musicais, do Banco Itaú, para fazer o mapeamento cultural do país. O cantor representou o Centro-Oeste e o Tocantins. Em 2003, retomou sua parceria com o músico baiano Eugênio Avelino, o Xangai, para gravar o CD Nóis é Jeca Mais é Jóia. A canção do título já havia conquistado, em 2001, o segundo lugar no quadro Novos Talentos, do programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.

Em setembro de 2006, Juraíldes da Cruz lançou o CD Meninos, que ele considera o melhor trabalho de sua carreira. Ao lado de um coral formado por crianças, o cantor faz um passeio pela música de raiz e pela herança da cultura popular brasileira. O disco tem 13 faixas, sendo 11 de sua autoria. Todas as músicas do álbum foram trabalhadas pedagogicamente pelo cantor, com o apoio da historiadora e professora da UFG Mirian Bianca. As letras que reforçam o imaginário infantil fazem uma viagem mágica pela cultura goiana.

Já conquistou vários concursos ligados à música, mostrando uma interpretação peculiar para canções populares. Ainda criança, já se apresentava em programas locais, a exemplo de Frutos da Terra, exibido pela TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo de Televisão e Cidade Esperança, exibido pela TV Goiânia.

Camilla Faustino é uma cantora que conquistou vários concursos de música mostrando uma interpretação peculiar para canções populares. Ainda criança, já se apresentava em programas da TV local, como o Frutos da Terra, da filiada da Globo em Goiás.

Camila já dividiu palco com grandes nomes da música goiana como Pádua e Gustavo Veiga. No palco a cantora também já abriu o show de Orlando Morais, Ricardo Leão, Belchior, Geraldo Azevedo, Artur Moreira Lima, Tibério Gaspar, Caravana do Raul Gil, dentre outros.

Em 2001, no programa Gente Inocente, Camilla Faustino ficou entre os finalistas do concurso Cantando no Chuveiro, também da Rede Globo, o que lhe rendeu a oportunidade de se apresentar no programa durante um ano.

Assídua de festivais, Camilla já se apresentou no Um gosto de Sol (Goiânia - Praça do Sol), Canto da Primavera (Pirenópolis), Natal na Praça (Goiânia - Praça Cívica), OVG - Brincando o Natal (Goiânia - Estádio Serra Dourada), projeto Música de Trabalho (Goiânia - Café Cultura do Goiânia Ouro) e X FICA - Festival Internacional de Cinema e Arte (Goiás - Largo do Matadouro).

Em 2008, Camilla participou do Programa Ídolos, exibido pela Rede Record, onde ficou entre os 80 finalistas, selecionados de 25 mil inscritos.

Pádua descobriu desde cedo o quanto gostava de cantar e desenhar. Começou sua carreira musical na metade dos anos 70, época em que também trabalhava nos jornais de Goiânia como cartunista e ilustrador. Foi com Tonico e Tinoco, e os ritmos da MPB que Pádua deu os primeiros passos no meio musical.

Começou tocando em bares de Goiânia, fazendo da vida noturna uma vitrine para seu trabalho. Nos anos 80, Pádua formou a banda Asa da Cobra, que o acompanhou por muito tempo. A primeira gravação do cantor foi em 1980, quando participou do disco I Festa do Compositor Goiano. Cinco anos depois, lançou seu primeiro trabalho solo. O compacto simples Pele, gravado no Rio de Janeiro, foi seguido pelo LP Vôo de Cantor, em 1988, que tinha a música Louca Magia, um dos seus maiores sucessos.

Em 1993, o LP Mestiço trouxe parcerias com os compositores Sérgio Sampaio, Carlos Brandão e Nasr Chaul. Ao longo da carreira, Pádua também se apresentou com grandes nomes da MPB, como João Bosco, Almir Satter, Gonzaguinha e Elomar, entre outros. Em 1994 e 1995, fez vários shows com artistas baianos como Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Xangai e Gilberto Gil.

Os trabalhos seguintes de Pádua, Grãos de Alegria (1999), e Dança do Bicho (2001), foram sucesso de crítica e público, consagrando canções como Mulher Cigana e Vambora Andar. Em 2002, participou, ao lado de Fernando Perillo, Maria Eugênia e João Caetano, com a direção artística de Luiz Chaffin, do Projeto Canto da Gente, que deu origem a um CD gravado ao vivo no Teatro Goiânia. No final de 2002, o cantor lançou o CD Refazendo, que trouxe releituras de trabalhos anteriores e novas composições.

Em agosto de 2005, Pádua e Fernando Perillo foram convidados pela Prefeitura de Saint Gilles, na França, para se apresentarem na Féria de La Pêche et de l Abricot, quando fizeram vários shows de grande repercussão. Em 2007, Pádua lançou Sortido, que justifica seu título pela mistura de músicas e ritmos. São 12 faixas influenciadas pelo samba de roda, marchas, MPB, ritmos afro-brasileiros, toadas e fados. Pádua também é um dos cantores que participou de todas as edições do Canto de Ouro.

 

Serviço

4ª Edição do Goiânia Canto de Ouro
15º elenco (último): Bel Maia, Juraíldes da Cruz, Camilla Faustino e Pádua Eugênia
Data: 14, 15 e 16 de abril de 2011 (quinta, sexta e sábado)
Horário: 21h
Local: Goiânia Ouro - Teatro
Endereço: Rua 3, esquina da Rua 9, Centro
Ingressos: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia)
Participe do sorteio de ingressos no Twitter Oficial do Goiânia Ouro


Ingressos são vendidos a R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Você pode concorrer ao sorteio de vários pares seguindo o @goianiaouro no twitter
 

Fonte: Centro Municipal de Cultura