Museu Antropológico

O Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG) foi contemplado com aprovação de projeto na terceira edição do edital de Modernização de Museus do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan). No total, concorreram ao edital 329 projetos de todo o País, dos quais 37 foram aprovados.

O projeto Informatização e Ambientação Sonora da Exposição Lavras e Louvores, único aprovado pelo Estado de Goiás, pretende diversificar os processos comunicativos com o público visitante por meio da implantação de equipamentos de informática, da digitalização do acervo e da ambientação sonora de três roteiros museográficos da exposição de longa duração do Museu Antropológico Lavras e Louvores.

Com a instalação de terminais que possibilitem o acesso virtual às informações referentes ao acervo exposto e com a sonorização dos objetos rituais musicais que compõem a Exposição, objetiva-se ampliar as possibilidades de leitura da narrativa proposta em Lavras e Louvores viabilizando reflexões acerca da diversidade cultural e das diferentes sonoridades associadas a rituais religiosos e festivos da região Centro-Oeste.

O projeto visa ainda subsidiar e instrumentalizar as ações decorrentes dos projetos educativos desenvolvidos a partir da Exposição, criando mecanismos de inclusão de distintos públicos (deficientes visuais, por exemplo), por meio de recursos auditivos.

Orçamento

Sob coordenação da produtora cultural Marisa Damas Vieira, o projeto Informatização e Ambientação Sonora da Exposição Lavras e Louvores está orçado em cerca de R$ 83 mil. Desse montante, R$ 63 mil foram disponibilizados ao Museu pelo Demu/Iphan para a aquisição dos equipamentos. A contrapartida da UFG inclui adequações arquitetônicas e elétricas do espaço físico para receber os equipamentos, os serviços fotográficos e documentais e a produção de informações textuais, visuais e sonoras.

Aberta em dezembro de 2006, Lavras e Louvores tem como orientação conceitual a construção simbólica da região Centro-Oeste: o conjunto de imagens, sentimentos, símbolos e objetos significativos da construção da identidade regional. A Exposição inaugura um outro modo de se dizer a Região por meio de dois aspectos significativos da vida coletiva: o trabalho e a festa, a lavra e o louvor; está dividida em dois módulos ("paisagem telúrica" e "topografias sobrenaturais"). A curadoria é das antropólogas Nei Clara de Lima e Custódia Selma Sena.