
Os novos gastos do governo e a redução de impostos estão deixando o Banco Central isolado no combate à inflação
Economista diz que há um conflito entre as ações patrocinadas pelo Executivo e pelo Congresso e a alta de juros promovida pelo Banco Central
Os incentivos fiscais bilionários patrocinados pelo governo Jair Bolsonaro e pelo Congresso Nacional estão dificultando a ação do Banco Central no combate à inflação.
Numa tentativa de estimular a economia às vésperas da eleição, os poderes Executivo e Legislativo lançaram mão da redução de tributos e colocaram o país num estado de emergência para turbinar e ampliar os benefícios sociais.
Foi aprovado pelo Congresso à pedido do governo federal um pacote de medidas que aumentam os gastos sociais como aumento do auxílio Brasil de 400 para 600 reais, a criação do auxílio-caminhoneiro, auxílio-taxista, um reajuste no vale-gás, além da aprovação da lei complementar 194 de 2022 que torna a gasolina, o etanol, telecomunicações e o transporte coletivo como serviços essenciais, enquadrando-os numa alíquota máxima de ICMS de 18%. Antes, alguns estados cobravam até 32% de ICMS nos combustíveis.
Para comentar esse movimento o jornalista Delfino Neto conversou com o economista Adriano de Carvalho.
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Fonte: Rádio Universitária
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