Lei de cotas nas universidades federais deve ser revista em 2022

Em 2022 a chamada Lei de Cotas, que determina a reserva de 50% das vagas das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) a estudantes de escolas públicas, negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência irá completar 10 anos. Segundo consta na Lei, o programa de reserva de vagas deve ser revisto no prazo de dez anos de publicação da norma.

Embora já esteja em tramitação na Câmara dos Deputados uma proposta que transfere essa revisão para 2032, possíveis mudanças na lei 12.711 são vistas como necessárias, sobretudo para que o sistema seja aprimorado, principalmente no que diz respeito à garantia de condições para que os estudantes cotistas permanecem nas universidades. A Universidade Federal de Goiás começou a reservar vagas a alunos de baixa renda, negros e indígenas em 2009, mesmo antes da lei federal de cotas ser promulgada, em 2012.

A Rádio Universitária preparou uma reportagem ouvindo vários atores da comunidade universitária da UFG. Estudantes e dirigentes da instituição falam sobre o sistema de cotas, seus desafios, conquistas e riquezas. Ouça abaixo a primeira parte da reportagem.

Cotistas e dirigentes da UFG falam de ganhos possíveis pela existência da lei de cotas

Desde 2009 a Universidade Federal de Goiás reserva parte de suas vagas a alunos de baixa renda, negros e indígenas. No Brasil, de maneira uniforme, as instituições federais de ensino superior passaram a adotar, obrigatoriamente, o sistema de cotas a partir de agosto de 2012, com a promulgação da Lei 12.711, conhecida como Lei de Cotas.

Na segunda parte desta reportagem, dirigentes e estudantes cotistas da UFG falam sobre desafios que ainda precisam ser superados e dos ganhos que comunidades e sociedade colhem com a diversidade proporcionada pela existência da Lei de Cotas. Ouça abaixo a segunda parte da reportagem.